Reconhecido internacionalmente, o filtro de barro se destaca por sua eficiência na purificação da água. Estudos, como os publicados no livro The Drinking Water Book, apontam que ele pode reter até 95% de metais pesados e eliminar 99% do parasita Cryptosporidium, causador de doenças gastrointestinais, além de remover cloro, pesticidas e outros contaminantes. Para completar, o Inmetro classifica o filtro com a nota mais alta (P-I), por sua capacidade de reter partículas minúsculas – algo que muitos filtros modernos não conseguem fazer.
A origem do filtro remete às moringas usadas por povos indígenas, que já armazenavam água em recipientes de barro para mantê-la fresca e limpa. A versão com vela filtrante surgiu por volta de 1910, produzida por famílias de imigrantes italianos e portugueses. O modelo clássico, com a vela porosa central e estrutura de barro vermelho, foi popularizado pela Cerâmica Lamparelli e, posteriormente, pela família Stéfani, que segue fabricando o filtro até hoje.
