Os principais destaques do maior evento de flores e paisagismo do Reino Unido | Eventos


Os jardins do Royal Hospital Chelsea (RHS), em Londres, receberam, de 20 a 24 de maio, a 35ª edição do RHS Chelsea Flower Show, considerado o maior evento de flores e paisagismo do Reino Unido e a segundo maior mostra de jardinagem da Europa.

Neste ano, o evento adotou uma abordagem mais consciente e engajada, incorporando temas como sustentabilidade, inclusão social e tecnologia.

Com 23 jardins temáticos, a mostra abordou questões contemporâneas, como saúde mental e mudanças climáticas, dos quais muitos serão realocados para beneficiar comunidades locais. Confira abaixo alguns dos destaques do Chelsea Flower Show 2025:

Jardins com propósito social

Em parceria com grandes organizações do Reino Unido, designers e paisagistas desenvolveram espaços que transcendem a estética, focando em legados sociais:

Garden of Compassion: projetado por Tom Hoblyn, este jardim mediterrâneo será transferido para o St Cuthbert's Hospice, proporcionando um espaço de tranquilidade para pessoas em cuidados paliativos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
Garden of Compassion: projetado por Tom Hoblyn, este jardim mediterrâneo será transferido para o St Cuthbert’s Hospice, proporcionando um espaço de tranquilidade para pessoas em cuidados paliativos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

The Glasshouse Garden: criado por Jo Thompson com o apoio da ONG The Glasshouse, o jardim oferece treinamento e emprego em horticultura para mulheres em processo de reintegração social. Após o evento, será realocado para uma prisão feminina no sul da Inglaterra, servindo como espaço terapêutico e educacional — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
The Glasshouse Garden: criado por Jo Thompson com o apoio da ONG The Glasshouse, o jardim oferece treinamento e emprego em horticultura para mulheres em processo de reintegração social. Após o evento, será realocado para uma prisão feminina no sul da Inglaterra, servindo como espaço terapêutico e educacional — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

Avanade Intelligent Garden: Desenvolvido por Tom Massey e Je Ahn em colaboração com a Avanade e a Microsoft, este é o primeiro jardim do evento a incorporar inteligência artificial. Sensores monitoram o ambiente e interagem com os visitantes, oferecendo uma perspectiva inovadora sobre o cuidado com as plantas e a gestão de espaços verdes urbanos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
Avanade Intelligent Garden: Desenvolvido por Tom Massey e Je Ahn em colaboração com a Avanade e a Microsoft, este é o primeiro jardim do evento a incorporar inteligência artificial. Sensores monitoram o ambiente e interagem com os visitantes, oferecendo uma perspectiva inovadora sobre o cuidado com as plantas e a gestão de espaços verdes urbanos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

Killik & Co Futureproof Garden: projetado por Baz Grainger, este jardim usa micélio — o sistema radicular dos fungos — como material de construção ecológico. Além disso, emprega a técnica de design "rainscape", que direciona e reaproveita a água da chuva por meio do paisagismo. O jardim será transferido para um abrigo feminino da organização Centrepoint, em Camden, Londres, beneficiando jovens de 18 a 21 anos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
Killik & Co Futureproof Garden: projetado por Baz Grainger, este jardim usa micélio — o sistema radicular dos fungos — como material de construção ecológico. Além disso, emprega a técnica de design “rainscape”, que direciona e reaproveita a água da chuva por meio do paisagismo. O jardim será transferido para um abrigo feminino da organização Centrepoint, em Camden, Londres, beneficiando jovens de 18 a 21 anos — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

O RHS em parceria com a BBC Radio 2 Dog Garden, criou um ambiente projetado pelo apresentador especialista em jardins, Monty Don. O espaço foi totalmente pensado para os pets e seus donos. Com muita grama, sombra e plantas pelo caminho. Após o evento, este jardim será transferido para o Battersea Dogs & Cats Home que é um espaço dedicado ao regate de animais — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
O RHS em parceria com a BBC Radio 2 Dog Garden, criou um ambiente projetado pelo apresentador especialista em jardins, Monty Don. O espaço foi totalmente pensado para os pets e seus donos. Com muita grama, sombra e plantas pelo caminho. Após o evento, este jardim será transferido para o Battersea Dogs & Cats Home que é um espaço dedicado ao regate de animais — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

Agora, na sessão Plantas de Casa, o evento nos convida para um momento de pausa e conexão profunda com a natureza. Propondo também repensar nos espaços pessoais como verdadeiros templos. Aqui estão alguns destaques desta sessão:

TerrariROOM: assinado por John Kitchin, esse é um espaço imersivo que simula um terrário em escala real. Projetado para simplificar o cuidado com as plantas de casa, ou seja, espécies de ambientes internos que precisam de pouca luz natural. Luzes de crescimento simulam as janelas do ambiente interinamente forrado por plantas. O percurso começa com um tapete de musgo, que se estende de dentro para fora da estrutura, cobrindo o piso, o telhado e parte das paredes. Plantas como Monstera deliciosa e espécies de Philodendron se erguem acima do tapete de musgo, criando um ambiente exuberante. Além disso, plantas suspensas em kokedamas pendem de árvores, adicionando uma dimensão vertical ao espaço. O TerrariROOM exemplifica como é possível integrar plantas de interior de forma criativa e funcional em espaços residenciais, promovendo bem-estar e uma conexão mais próxima com a natureza — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
TerrariROOM: assinado por John Kitchin, esse é um espaço imersivo que simula um terrário em escala real. Projetado para simplificar o cuidado com as plantas de casa, ou seja, espécies de ambientes internos que precisam de pouca luz natural. Luzes de crescimento simulam as janelas do ambiente interinamente forrado por plantas. O percurso começa com um tapete de musgo, que se estende de dentro para fora da estrutura, cobrindo o piso, o telhado e parte das paredes. Plantas como Monstera deliciosa e espécies de Philodendron se erguem acima do tapete de musgo, criando um ambiente exuberante. Além disso, plantas suspensas em kokedamas pendem de árvores, adicionando uma dimensão vertical ao espaço. O TerrariROOM exemplifica como é possível integrar plantas de interior de forma criativa e funcional em espaços residenciais, promovendo bem-estar e uma conexão mais próxima com a natureza — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

Babylon Beats: concebida por James Whiting, do estúdio Plants by There, em colaboração com The Little Botanical, é também uma experiencia imersiva, inspirada nos Jardins Suspensos da Babilônia. A exposição faz uma releitura desse ícone da antiguidade através de uma lente retrofuturista dos anos 1980, combinando elementos históricos com estética contemporânea. No interior, os visitantes são convidados a explorar um santuário sensorial dedicado aos elementos da natureza, representados por meio de plantas. A experiência traz estímulos de luz, som, aroma e textura, e antes de deixar o espaço, os visitantes podem fazer uma oferenda simbólica, adicionando uma pedra colorida a um pequeno espelho d'água — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
Babylon Beats: concebida por James Whiting, do estúdio Plants by There, em colaboração com The Little Botanical, é também uma experiencia imersiva, inspirada nos Jardins Suspensos da Babilônia. A exposição faz uma releitura desse ícone da antiguidade através de uma lente retrofuturista dos anos 1980, combinando elementos históricos com estética contemporânea. No interior, os visitantes são convidados a explorar um santuário sensorial dedicado aos elementos da natureza, representados por meio de plantas. A experiência traz estímulos de luz, som, aroma e textura, e antes de deixar o espaço, os visitantes podem fazer uma oferenda simbólica, adicionando uma pedra colorida a um pequeno espelho d’água — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

Babylon Beats: a estrutura tem uma forragem de plantas ornamentais que descem pelas paredes, emergem do solo e adornam o telhado, dando a sensação de que a natureza acolheu o ambiente. Não parte externa, uma mesa de banquete homenageia os cinco deuses babilônicos — Terra, Fogo, Vento, Céu e Mar — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
Babylon Beats: a estrutura tem uma forragem de plantas ornamentais que descem pelas paredes, emergem do solo e adornam o telhado, dando a sensação de que a natureza acolheu o ambiente. Não parte externa, uma mesa de banquete homenageia os cinco deuses babilônicos — Terra, Fogo, Vento, Céu e Mar — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

The Sensory Retreat: é uma espécie de “retiro doméstico” multissensorial projetado para demonstrar como plantas de interior podem melhorar o bem-estar, reduzir o estresse e criar ambientes restauradores. Concebido por Pippa Jameson, da The Sensory Home, em colaboração com Beards & Daisies, o espaço é especialmente voltado para pessoas neurodivergentes, promovendo uma experiência relaxante e inclusiva. O estúdio é dividido em cinco zonas sensoriais interconectadas: Visão, Olfato, Tato, Paladar e Audição — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
The Sensory Retreat: é uma espécie de “retiro doméstico” multissensorial projetado para demonstrar como plantas de interior podem melhorar o bem-estar, reduzir o estresse e criar ambientes restauradores. Concebido por Pippa Jameson, da The Sensory Home, em colaboração com Beards & Daisies, o espaço é especialmente voltado para pessoas neurodivergentes, promovendo uma experiência relaxante e inclusiva. O estúdio é dividido em cinco zonas sensoriais interconectadas: Visão, Olfato, Tato, Paladar e Audição — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

The Roots of Wellbeing: essa é uma instalação imersiva que foca no home office. A ideia é mostrar como as plantas podem trazer bem-estar e equilíbrio para os espaços de trabalho. Concebido por Abbi Dixon, do estúdio Botanic York, o projeto simula um escritório-jardim inspirado na selva, com uma parede-viva e plantas pendentes organizadas em fileiras suspensas no teto, proporcionando uma experiência sensorial — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
The Roots of Wellbeing: essa é uma instalação imersiva que foca no home office. A ideia é mostrar como as plantas podem trazer bem-estar e equilíbrio para os espaços de trabalho. Concebido por Abbi Dixon, do estúdio Botanic York, o projeto simula um escritório-jardim inspirado na selva, com uma parede-viva e plantas pendentes organizadas em fileiras suspensas no teto, proporcionando uma experiência sensorial — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

The Roots of Wellbeing: no interior, grandes plantas em vasos delimitam zonas funcionais, enquanto paredes laterais são adornadas com calhas suspensas contendo plantas aromáticas e ervas que exalam aromas com propriedades calmantes. O espaço inclui uma mesa de trabalho reaproveitada, cercada por vegetação, e uma estação central com ervas em vasos ao lado de uma bancada de computador. A ideia do espaço é que as pessoas possam trabalhar nesse ambiente, mas que ela também aproveitem seus momentos livres para tocar as plantas, cuidar delas e até mesmo fazer um chá direto da horta — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação
The Roots of Wellbeing: no interior, grandes plantas em vasos delimitam zonas funcionais, enquanto paredes laterais são adornadas com calhas suspensas contendo plantas aromáticas e ervas que exalam aromas com propriedades calmantes. O espaço inclui uma mesa de trabalho reaproveitada, cercada por vegetação, e uma estação central com ervas em vasos ao lado de uma bancada de computador. A ideia do espaço é que as pessoas possam trabalhar nesse ambiente, mas que ela também aproveitem seus momentos livres para tocar as plantas, cuidar delas e até mesmo fazer um chá direto da horta — Foto: Chelsea Flower Show/Divulgação

O RHS Flower Show, ao transformar jardins em agentes de mudança, reforça seu papel como vitrine global em design e paisagismo, inspirando soluções práticas e sustentáveis para os desafios da vida contemporâneos.



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