Em jardins ou em vasos, se bem cuidadas e cultivadas no ambiente ideal em termos de clima, solo, rega e insolação, elas podem durar muito tempo. “Normalmente, as plantas de crescimento mais lento são as mais longevas”, conta André Possolli, proprietário do garden center Casa das Plantas, em Curitiba (PR).
Isso porque, desta forma, é possível manter o porte ideal para o espaço e estimular novas brotações, deixando a planta sempre saudável e renovada. “Após uma poda mais radical é importante lembrar de proteger o caule podado contra fungos e insetos, fazer uma boa adubação para estimular os novos brotos e, preferencialmente, fazer isso no final do inverno”, orienta André.
O Anthurium andraeanum tem folhagem brilhante e flores vermelhas, rosas, brancas ou verdes. Prefere luz difusa ou meia-sombra e precisa de regas regulares, sem encharcar, e locais de umidade elevada. Pulverizar as folhas com água pode ajudar no desenvolvimento da planta. Para cultivar, use substrato rico em matéria orgânica e bem drenado. Evite correntes de ar, excesso de água e exposição ao sol direto.
A Brunfelsia uniflora tem flores que mudam de cor conforme amadurecem, indo do roxo ao lilás e branco. É uma planta que, ao entardecer, solta um perfume doce e suave que exala ao redor. Pode ser cultivada no jardim ou em vasos, desde que bem drenados, pois não toleram encharcamento. Gosta de sol pleno ou meia-sombra, e prefere solos ricos em matéria orgânica, que retenham umidade.
A Olea europaea é uma planta milenar, que remonta ao Período Neolítico. Extremamente longeva, tem tronco retorcido e folhas verde acinzentadas. Pode ser plantada em vasos, desde que sejam colocadas em locais com sol abundante, como varandas. Deve ser regada com regularidade, mas sem encharcar. Evite deixar o solo completamente seco e expô-la a geadas, pois o frio pode danificá-la.
