Por atuarem com itens que seriam considerados lixo, os designers analisam os recursos que têm em mãos antes de pensar nos desenhos que serão elaborados, em vez de traçar um esboço e depois buscar um material para realizá-lo. “Seguimos esse método porque é necessário ajustarmos as possibilidades, dimensões e formas do que pretendemos materializar de acordo com as limitações dos materiais”, analisa Søren, que não esconde seu contentamento ao mencionar a cadeira LT. O assento recebeu esse nome por ser como uma espécie de “lixoteca”, uma biblioteca de lixo, e teve uma versão especial apresentada no SaloneSatellite do Salão do Móvel de Milão de 2024. “Foi uma oportunidade que tivemos de utilizar resíduos de madeira, vidro, pedra, papel e plástico nas pernas do móvel. Pode não ser a nossa criação mais bonita, mas é a mais marcante”, complementa.
