Ao contrário do turismo expresso que tenta cobrir tudo em poucos dias (sim, o tipo em que parece que se você não tirar fotos, você não estava lá), o conceito slow travel – ou viagem devagar, em tradução livre – oferece algo mais simples, mas muito mais profundo. Porque ficar mais tempo no mesmo lugar, aprender a se movimentar como um morador local, se surpreender com os detalhes do dia a dia e entender que o verdadeiro luxo está em não ter pressa cria uma experiência única.
A filosofia não diz respeito apenas ao tipo de destino, mas sim à atitude com a qual você viaja. Porque aqui não se trata apenas de seguir um roteiro, mas sim de saborear a viagem. Escolher trens em vez de voos, caminhar sem rumo, conversar com a pessoa que o atende em uma cafeteria ou visitar um mercado local são pequenas decisões que transformam completamente a experiência, tornando o slow travel uma maneira de resistir à ansiedade de documentar tudo para as redes sociais e, em vez disso, aproveitar o momento.
